quarta-feira, 29 de setembro de 2010

PAUSE

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É assim que eu sinto que está minha vida: Alguém apertou o botão pause!
Com a reforma que meu marido resolveu antecipar lá em casa (o primeiro plano era começar só no final deste ano!), minha vida está de ponta-a-cabeça !
Estamos morando temporariamente na casa da minha sogra, minha casa está uma bagunça, a reforma não termina nunca, já gastamos muito mais do que o previsto e sim, estou surtando completamente!
Com tudo isso fica muito difícil pensar em qualquer outra coisa!
Até hoje não fui fazer os exames que o médico pediu, e pra falar a verdade, perdi totalmente a pressa! Sinceramente, se soubesse que estou grávida hoje, me jogaria da ponte!
Estou muito, muito nervosa com tudo isso! Sei que para algumas pessoas pode parecer pouco, mas pra mim está sendo muito difícil!
Tenho trabalhado demais, comido muito mal, dormido no chão e acordado todos os dias com uma dor nas costas que não dá nem pra descrever...
Com tudo isso fica quase impossível ter ânimo até para o treinamento de fazer o bebê, rs!
Sério, minha vontade é dormir um mês inteiro e só acordar quando esse pesadelo todo passar!
Quem sabe assim, poderei abrir a mente e voltar a sonhar em ser mãe!
Por enquanto, só sonho mesmo é com cimento, tinta, móveis, cortinas.....Socorro!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O começo do sonho

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E então que finalmente eu consegui ir ao meu médico GO ! Primeiro passo para me tornar uma mamãe!
Dr. Roberto além de ótimo médico, é super engraçado, o que faz a gente se sentir beeem melhor quando estamos fazendo aqueles exames não "muito agradáveis" (vocês me entendem né?) !!!
Exemplos:
Diálogo 1:
- É Dr., finalmente resolvi abrir a fábrica!
- Nossa, até que enfim, já era tempo! Te conheço há dez anos e você só enrolando! Fica grávida logo que essa é a parte mais legal do meu trabalho!!!
Diálogo 2:
- Dr., eu acho que meu marido não vai querer assistir o parto, ele tem muito medo de sangue, passa mal e tudo...
- Eu acho ótimo, cada um no seu quadrado ! Ele não tem que assistir mesmo, ele só tem que fazer o bebê, o resto deixa comigo! Já tenho que cuidar de você, imagina se esse homem desmaia ? Eu deixo ele caído!!!
E por aí vai...
Massss, chegou a hora de falar sério! Conversamos bastante e tirei todas as minhas dúvidas. Ele me passou aquela batelada de exames e o ácido fólico, que devo começar a tomar assim que parar com a pílula até o terceiro mês de gravidez, e me deu alguns conselhos práticos:
1º - Fazer um up-grade no plano de saúde. O meu não tem as maternidades onde ele opera!
(ai Jesuissss, já vai começar a gastança!)
2º - Um casal normal, tendo relações 3 vezes por semana, pode demorar até um ano e meio para engravidar! Então ele recomendou que eu pare com a pílula e tenha uma vida normal! Não é pra ficar neurótica, isso só atrapalha, e nem é pra achar que para de tomar a pílula num dia e no mê seguinte já está grávida! Cada organismo reage de um jeito.
(Tá, marido e eu vamos aumentar a frequência de treinamentos e eu vou fazer acupuntura, porque pedir que eu não fique ansiosa é o mesmo que pedir pro macaco não comer banana, mas vou tentar!)
3º e mais importante conselho: Não falar nada pra ninguém! Não sair espalhando aos quatro ventos que está tentando engravidar, principalmente não falar para mãe, sogra, cunhada, etc...Pois as cobranças e "Buzinadas" (foi assim mesmo que ele falou!!!!) na orelha sobre isso atrapalham demais o processo.
(Isso ele tem razão! O olhão gordo de alguns e a encheção de saco de outros são uma m... mesmo)
E assim vamos nós! Sem pressa mas com muita vontade, entrar no mundo encantando dos bebês!!!!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Pra ficar de olho !

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Super importante prestar atenção em qualquer sintoma estranho na gravidez !

Vejam que interessante essa matéria que saiu no UOL:


Pré-eclâmpsia mata ao menos duas gestantes por dia no Brasil




Poucos casais que planejam ter filhos já ouviram falar em pré-eclâmpsia. Mas a doença, que acomete 5% das gestações em todo o mundo, é a principal causa de mortalidade materna no Brasil – ao menos duas mulheres morrem a cada dia por causa do problema, segundo o professor do departamento de obstetrícia da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) Nelson Sass. O médico preside o 1º Simpósio Internacional de Pré-Eclâmpsia, realizado neste fim de semana em São Paulo.

“Identificar precocemente a doença é fundamental para proteger a mãe e o bebê”, diz o médico. As consequências graves da pré-eclâmpsia para a mulher fazem dessa condição a principal causa de partos prematuros no país, com risco de danos neurológicos para a criança.

A enfermidade é caracterizada por pressão alta e perda de proteínas pela urina, consequência de falhas na filtragem que é feita pelos rins. Ainda não se sabe ao certo a causa da doença, apenas que se trata de uma espécie de reação exagerada do organismo da mulher ao feto. A propensão é maior entre gestantes hipertensas, com excesso de peso e cujas mães tiveram o problema.

Após iniciado o processo inflamatório, há risco de complicações como falência renal, insuficiência hepática, convulsões (eclâmpsia) e acidente vascular cerebral. Vale destacar que nem todo aumento de pressão na gravidez é sinônimo de pré-eclâmpsia.
Evolução silenciosa

Sass esclarece que a doença começa assim que o embrião chega ao útero, mas os sintomas só começam a aparecer a partir da 20ª semana de gestação. Algumas mulheres apresentam sinais de que a pressão aumentou, como dor de cabeça, tontura e visão borrada. Muitas também apresentam inchaço e ganho de peso repentino, decorrente da retenção de líquido, mas não levam os sintomas a sério por achar que fazem parte da gravidez. “É uma doença silenciosa, por isso é tão preocupante”, comenta.

Em geral, a pré-eclâmpsia é controlada com medidas paliativas, como o uso de medicamentos para baixar a pressão e evitar convulsões. Em alguns casos, também é indicada a aplicação de corticoide para melhorar o desenvolvimento do bebê. O problema, segundo o médico, é que muitas mulheres chegam ao hospital com os sintomas em estágio avançado e, nesses casos, a única alternativa é afastar da mulher o foco da inflamação, que é a placenta, imediatamente. Em outras palavras: é preciso antecipar o parto para evitar a morte da mãe e/ou do bebê.

Exames

Atualmente, o diagnóstico da pré-eclâmpsia é clínico (feito em consultório) e confirmado por exames que detectam a presença de proteínas na urina. Um dos tópicos do simpósio é a existência de marcadores no sangue que podem facilitar a detecção de alterações na placenta antes que os sintomas físicos da doença apareçam.

Como não há meios de prevenir a pré-eclâmpsia, Sass ressalta que a gestante deve ficar atenta a qualquer sintoma diferente e relatar ao profissional que a acompanha. “Na dúvida, é melhor procurar o médico logo do que esperar pela consulta seguinte do pré-natal”.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Achei o link!

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Segue o link da matéria citada no post anterior. Assistam que vale a pena!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

O melhor remédio é BRINCAR !!

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Ontem estava assistindo uma matéria super interessante no jornal da Record. Pena que não encontrei o link pra postar aqui.

Especialistas explicaram, que ao contrário do que muitos pais pensam, o melhor remédio para que uma criança se desenvolva plenamente, é brincar!

Hoje em dia com 3, 4 anos as crianças já tem mil e uma atividades: balé, computação(!), artes marciais, aulas de música, etc. etc. etc...

A psicóloga explicou que atualmente os pais interferem demais na infância das crianças, muitas vezes querendo recuperar suas próprias frustrações nos filhos.

É, eu acho que é verdade! Outro dia meu marido me contou que o chefe dele disse que estava matriculando a filha (de 3 anos!) na melhor escola de SP porque queria que ela tivesse o convivio com os futuros diretores das maiores empresas do país.

Oi ?

Que absurdo, as crianças não podem mais ser crianças? Onde já se viu com 3 anos de idade ter essa cobrança enorme nas costas ?!!!!

Fiquei passada! E pretendo fazer com os meus filhos o mesmo que meus pais fizeram por mim:

- Filha toma aqui essa boneca nova e vai brincar !!!!!!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Hora certa para ter filhos

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Mais um texto da Vida Simples, como sempre, muito interessante!

Revista Vida Simples nº81, 01/07/2009

Há como saber qual é o momento mais apropriado de ter filhos? O que é preciso levar em conta para tomar essa decisão com responsabilidade

Essa é uma grande questão da pós-modernidade. Hoje em dia, vivemos mais tempo e melhor, temos a ciência, a informação e o conhecimento a nosso favor. Há liberdade na maior parte do mundo. Em compensação, surgiu um fato novo para o qual não estávamos preparados: temos que fazer muitas escolhas, e isso nos angustia. Ter filhos, por exemplo, antes era destino, agora é escolha.

Veja a Natália e o Eduardo, um casal típico da atualidade. São belos, cultos, profissionais, se dão muito bem, têm amigos, praticam esportes, viajam bastante, moram em um lindo apartamento recheado de conforto, arte e tecnologia. Têm um negócio próprio, trabalham juntos porque suas competências são complementares e são muito admirados por isso. Não dá para dizer que falte alguma coisa para esse casal. Mas falta. Eles não têm filhos.

Enquanto estavam ocupados construindo a vida que têm, a questão filhos não estava na pauta, até que o assunto começou a ganhar relevância. Como não sabiam como lidar com ele, fizeram o que os casais pós-modernos fazem: terapia. Mas, claro, a terapeuta não disse o que eles deveriam fazer, só os ajudou a pensar, a considerar todas as variáveis, as perdas e os ganhos.

Natália já vai fazer 35 anos e sabe que está chegando ao limite da idade ideal para ser mãe – do ponto de vista biológico. A natureza é cruel. O homem pode procriar sem problema até depois dos 70, a mulher mal passa da metade disso. A natureza tem lá suas explicações, mas não convence muito os pós-modernos, que se acostumaram a mantê-la sob controle e nesse assunto sentem-se meio impotentes. Para piorar, o Eduardo, que é mais velho, apesar de não aparentar, já tem filhos de uma relação anterior. Ele está, digamos, realizado nessa área, mas, como ele ama Natália, considera ter um filho com ela, até para dar continuidade ao amor deles. Ambos têm consciência de que a vida deles vai sofrer uma mudança radical, mas a hora da decisão chegou, não dá mais para esperar.

Então como decidir com propriedade se este é o melhor momento?

A decisão de ter um filho obedece aos princípios clássicos da tomada de decisões. Quanto mais variáveis forem consideradas, maior a chance de a decisão ser acertada. Nesse caso, há três áreas que devem ser consultadas: a idade reprodutiva, a estabilidade da relação e o equilíbrio profissional e financeiro. Em síntese, dessa decisão tão importante participam os três elementos que constroem nosso ser: a biologia, a emoção e a razão.

Quanto à biologia, sabemos que a mulher tem uma idade reprodutiva ideal, que vai dos 18 aos 35 anos, com alguma variação de mulher para mulher. Antes ou após essa faixa aumentam os casos de infertilidade e de distúrbios genéticos. Ainda que haja inúmeros casos de mulheres que se tornaram mães após os 40, tiveram gravidez tranquila e filhos saudáveis, os especialistas recomendam engravidar antes, para ter a estatística a seu favor.

No que diz respeito ao lado emocional, é necessário dizer uma coisa dura: provavelmente, o maior dos erros que um casal pode cometer é o de achar que um filho vai trazer felicidade. O certo é trazer um filho para compartilhar a felicidade que já se tem. Até porque seria muito cruel e egoísta dar essa responsabilidade para o pequeno ser.

Concordo que um filho dá a sensação de plenitude, de continuidade, de imortalidade. Mas é necessário que ele encontre um mundo pronto para recebê- lo, estruturado o suficiente para lhe dar a chance de crescer de modo saudável. E disso faz parte uma estrutura emocional equilibrada. O melhor que um pai pode fazer por seu filho é amar a mãe dele. Crescer em um ambiente de amorosidade, em que a paz é parte da família, com pais que conversam e trocam carinhos, em que o beijo é democrático e a preocupação de um com o outro é genuína, acredite, é o melhor substrato para a construção de uma personalidade estruturada.

Quanto à lógica, esta se refere ao lado prático da vida. Um filho dá despesa, exige espaço, tempo, atenção. A questão financeira talvez seja a mais relevante, há muitos estudos sobre o assunto. Um dos últimos mostra que, quanto mais os pais ganham, mais gastam, e que o investimento em um filho até que ele complete a faculdade pode chegar à casa de 1,5 milhão de reais. Não pensar no aspecto financeiro seria irresponsável, pois seu filho precisa frequentar locais que colaborem com seu desenvolvimento, estudar línguas, viajar, praticar esportes, ter saúde, acesso a livros, comprar roupas. A lista não tem fim.

Planejamento familiar pode parecer diferente de outros planejamentos porque tem um fortíssimo componente emocional. Sim, tem amor envolvido na questão, mas continua sendo um planejamento.

Apesar do trabalho e da despesa, um filho é motivo de felicidade para o casal

Sem dúvida é a maior felicidade que se pode experimentar, mas estamos diante de duas questões bem diferentes: a maternidade e a tomada de decisões. São dois assuntos que pertencem, em parte, a áreas diferentes da mente humana. A maternidade é uma força própria da condição de ser mulher, e a ela concorrem o instinto e a emoção, com a mesma força. O instinto da perpetuação, com o qual não dá para discutir. E a emoção de ser mãe, de amar da forma mais intensa possível, de se sentir amada, de ver nos olhinhos do filho o verdadeiro sentido da vida. A maternidade está, sim, entre as maravilhas de uma existência. Trata-se de uma experiência que nem sequer pode ser explicada, só pode ser vivenciada.

Como pai que foi meio mãe, posso afirmar que vale a pena experimentar a sensação de gerar, de sentir o sabor da continuidade, da perpetuidade; de participar, através de um ato extremamente amoroso, do enriquecimento deste mundo. A emoção é imensa, sem dúvida. Ter um filho, vê-lo crescer, sorrir, aprender, errar, dar os primeiros passos em direção ao controle de sua vida. Eu experimentei tudo isso e posso afirmar que meus filhos me tornaram melhor. Ensinaram-me mais do que aprenderam de mim. Deram significado a meu trabalho, aos cuidados com minha saúde e até ao amor que sentia pela mãe deles. Sim, é maravilhoso ter um filho, mas…

Mas há a decisão, e esta pertence ao círculo da lógica, ainda que faça parte das funções dela consultar as emoções, sem as quais as decisões se tornariam frias e estéreis. Decidimos o tempo todo, em praticamente todas as nossas atividades, e é possível que seja exatamente nessa obrigação diária que se esconda a grande causa da ansiedade humana. Sim, pois a escolha pressupõe, em geral, várias renúncias, o que nos leva a crer que a escolha nos dá menos do que o que perdemos, e isso gera um desconforto interno chamado ansiedade.

Começamos o dia fazendo escolhas, e continuamos assim pela vida afora. Decisões, decisões. Ansiedade constante. Pense um pouco: se decidir qual sapato comprar já causa uma revoada de borboletas no estômago, imagine o borboletário ao ter que decidir se está, ou não, na hora de ter um filho. Trata-se de uma decisão que irá mudar sua vida, não duvide disso. Aquele pequeno ser assume o comando de tudo à sua volta. Os horários da casa, a estrutura do quarto, os móveis da sala, tudo passa a girar em torno das necessidades e dos desejos do pequeno.

Não que ele não faça sua parte. Quando resolve brincar às 4 da manhã, tira você da cama de mau humor, mas este se desvanece na primeira risadinha que faz aparecer aquelas covinhas na bochecha. Ele tem tudo sob controle. Suas armas são a alegria, o riso, os pequenos movimentos, a descoberta de que tem mãozinhas, o aperto que dá em seu polegar demonstrando dependência e confiança.

Não basta o desejo de ter filhos? O que mais é preciso? É maravilhoso ter um filho, e será tão mais quanto mais agregar valor a nossa vida. A questão é que ele também tira algo, pois é um sugador insaciável de atenção, cuidados, tempo, dinheiro. Há um preço a pagar, e temos que estar preparados para isso. Se assim não for, a maravilha da maternidade, ou da paternidade, perde pontos para a aridez da vida prática. Duas publicações recentes me disseram muito a respeito deste tema.

A psicóloga Vera Maluf, que apoia casais que enfrentam alguma dificuldade nessa área, publicou o livro Fertilidade & Maternidade – O Desejo de um Filho (Atheneu), no qual aborda, principalmente, as possibilidades da reprodução assistida e suas consequências psicológicas. No capítulo chamado “O desejo em nossas vidas”, ela diz que o desejo de ter um filho não é tudo, que precisamos também ter vontade. E explica: “O desejo é dado pela psique, libido, biologia – é um fato natural. A vontade é construída pela consciência, disciplina, interação – é um fato social. Educação é a arte de construir vontades”. Uma visão cristalina.

E o psiquiatra Içami Tiba acaba de acrescentar mais uma publicação a sua lista de livros dedicados às questões familiares e educacionais, Família de Alta Performance – Conceitos Contemporâneos na Educação (Integrare). Nele encontrei uma pequena frase em forma de agradecimento feito por um filho: “Agradeço a meus pais pela ‘predisposição genética’ a ser feliz. E a Deus por ter sido tão ‘mimado’ por Ele”. Que bom se todos os filhos se sentissem estimulados a fazer esse agradecimento. Ele tem um profundo significado: esse filho foi bem esperado e bem recebido, e teve todas as oportunidades da vida. Os pais estavam prontos para recebê-lo e ele respondeu ao amor de ter sido criado com o brilho de existir em plenitude.

Texto publicado sob licença da revista Vida Simples, Editora Abril.
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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Me emocionei!

1 comentários
Ser mãe deve ser tudo de bom mesmo!

 

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